17.11.10

Quem disse que seria fácil?

Faz umas semanas que estou pesquisando sobre... hmm.... nah, sobre um tema aí. Hoje decidi "apresentar" o resultado desta pesquisa e algumas idéias que surgiram após análise dos dados. Viu só, nós de tecnologia também criamos, que história é esta de que não temos conteúdo? rs E aí Google? Você que é a maior incubadora de ideias dos últimos tempos, vai deixar falar assim da gente é? Tem que ver isso aí!

Pois bem, aprovação: 0%. Antes de falar, ainda pensei, se eu que sou uma das mais conservadoras da área, entendo esta nova necessidade, qualquer um vai aceitar fácil. Só que não funciona assim. O engraçado foi escutar: "Isto daria certo com publicitários, funcionários de empresas de tecnologia tem outro perfil" (obviamente lembrei de todos os publicitários que sigo no twitter, ou seja, que karma hahaha).

Fiquei triste. Claro que não é a primeira ideia que foi arquivada, mas acho que mesmo se eu tivesse 90 anos, ficaria triste do mesmo jeito. Cada ideia é única (até as mais tolas), logo, a sensação de "onde errei?" será sempre como a da primeira vez.

Para minha surpresa (algumas horas depois), uma pessoa que não estava na reunião (mas que deveria estar) e que não sabia o que discutimos, me ligou e perguntou qual era meu msn (???). Informei o email, só que estranhei e fui lá verificar. Quando o encontrei, estava todo entretido configurando seu novo messenger e disse: "Quero criar um twitter também, amanhã você me ajuda? Acho moderno ter twitter, não é Ellen?". Foi surreal, só respondi que sim.

Como se não bastasse, ele foi além do messenger e do twitter. Durante a conversa, fez o seguinte comentário: "Disse para a professora da minha filha que está tudo errado. Falei mesmo! Eles querem ensiná-la da mesma forma como aprendi! Aquela escola precisa rever tudo, porque as crianças de hoje são diferentes. O pior é que não vai adiantar mudá-la de escola porque todas são assim." Uma pequena ressalva: a filha dele tem dois anos e adora brincar com os apps do iPhone.

Falei apenas que a observação dele era motivo de uma antiga e eterna discussão entre educadores, infelizmente.

Esta pessoa é um grande profissional, só que não usa gravata, nunca cursou uma universidade, é muito simples, do interiorrr e quem olha não fala que ele tem uma empresa.

Conversar com ele valeu o dia, valeu até o não que eu levei. Não que isto seja importante para alguém, mas eu quis compartilhar mesmo assim.